segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Confuso/conveniente

É confuso. Quando as taxas de juro da dívida pública sobem, é um ataque especulativo, irracional, emocional, animal e genocida (para invocar o ultra-moderno Dr. Boaventura). Quando elas não sobem num dia crucial como foi o do recente leilão de longo prazo, trata-se de uma reacção racional, sensata, ponderada, rigorosa, à informação sobre a execução orçamental publicada pelo Governo.
É impressão minha ou esta flexibilidade narrativa é demasiado conveniente?

Texto de Miguel Morgado em "O Cachimbo de Magritte"

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